domingo, 4 de julho de 2010

Reticências...

Uma prima observou o quanto eu usava as Reticências (...). Verdade! Em quase toda frase que uso tento encaixar esses três pontinhos, que podem dizer tudo, ou que podem dizer nada... (rs, reticências novamente)

Vez ou outra me perco pensando se isso quer dizer alguma coisa; aí hoje achei no Recanto das Letras um trecho que diz que "As reticências são sinais gráficos de grande poder de sugestão e ricas em matizes melódicos. São ótimas auxiliares da linguagem afetiva e poética. Seu uso, porém, depende do estado emotivo do escritor. (...) São fundamentais naqueles casos (...) de duplo sentido, nos muitos subentendidos das conversas vagas, nas promessas indefinidas, nas situações pouco claras, nas esperanças falsamente criadas, nas aberturas ao contraditório, nos convites a 'algo mais', enfim, em todas as circunstâncias nas quais a precisão e o cuidado com o verdadeiro não figuram entre as prioridades do autor..."

É, acho que isso diz alguma coisa sim! Ao ler o trechinho acima, adorei as citações do convite ao algo mais, dos subtendidos das conversas vagas, das situações pouco claras e das esperanças falsamente criadas... adorei porque pensei em tanta coisa após esse trecho, que não consegui traduzir muito claramente essa minha relação com as reticências. Pensando e repensando, escrevendo e reescrevendo, só consegui encaixar uma coisa à esta minha divagação:

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