Aja borracha.
Haja borracha!
Meus Deus,
como eu erro...
(Nem por isso me desespero)
Aja borracha.
"Como um refrão de um bolero
Eu fui sincero como não se pode ser
Um erro assim, tão vulgar
Nos persegue a noite inteira
E quando acaba a bebedeira
Ele consegue nos achar"
(Humberto Gessinger)
Tão complicado (pra mim) quanto fazer conjugação de verbos em português é conjugar meus passado, presente e futuro. Depois de uma feliz conversa, saí me perguntando se realmente deveríamos viver o presente apenas, deixando o passado de lado e não nos preocupando com o porvir. Pois se há como, ainda não aprendi a viver só de presente. Gosto de revisitar minhas memórias, sou um nostálgico por natureza. E desde que me entendo por gente um dos meus maiores pontos fracos é a ansiedade; não paro de pensar no futuro. Meu tempo presente é tão impregnado de passado e futuro, que às vezes penso quase viver em outra dimensão.
O ponteiro do relógio pode até não correr para trás; e cada acontecimento pode até ter que esperar por seu momento... mas imagino que no final da vida, naquele último ínfimo instante em que a história vira o trailer a que seus olhos assistem enquanto se fecham, acho que vou mesmo conjugar meu verbo em um tempo que não existe na gramática... passado do presente do futuro imperfeitos.